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Estação do Entroncamento - Entroncamento

Numa tarde de Abril quando ia a entrar em casa, ao lado dos botões das campainhas estava uma borboleta nocturna. Tirei uma foto e comecei a pesquisar para identificar a espécie. A curiosidade foi o caminho para chegar à sigla REBN.

 

Com a ajuda do Frederico Conceição (Aves da Batalha), do João e Filipa da Associação Trinta Por Uma Linha, um mês depois estava a fazer a minha primeira sessão.

 

A estação fica numa varanda, no 3 º andar, e é constituída por uma armadilha tipo Skinner e uma lâmpada de vapor de mercúrio de 100 W. Nas proximidades existem algumas árvores, na sua maioria tílias, oliveiras, jacarandá-mimoso e choupos.

 

Nunca pensei ver muitas borboletas nas sessões e tem sido uma agradável surpresa contemplar a variedade existente aqui às portas da minha casa.

Durante cada sessão, quando surge uma borboleta, tento tirar-lhe uma foto, que permita a identificação da espécie,  e depois guardo-as num copo de plástico transparente, para  não contar o mesmo indivíduo duas vezes. Os copos são colocados dentro de numa caixa de papelão, sendo as borboletas libertadas um pouco antes do sol nascer (no final da sessão) ou no início da noite seguinte. Assim, garanto a segurança dos indivíduos pois de noite há sempre uma osga que vem tentar a sorte (e que enche a barriga com os mosquitos e melgas atraídas pela luz) e por cima da armadilha há uma caixa ninho que tem sido ocupada por um casal de rabirruivos.

 

Antes do início de cada sessão a preparação do tripé, flash e máquina fotográfica é já quase um ritual. Depois prepara-se a armadilha, acende-se a lâmpada e espera-se que a magia aconteça.

Responsável: Paulo Martins

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